quarta-feira, 29 de junho de 2011

Entrevista com o Sempre Aluno Wesley Schunk

No dia 28 de junho, o sempre-aluno Wesley Cunha esteve no Da Vinci. Recebido pelo diretor José Antônio Gorza Pignaton, Wesley visitou a escola e teve uma conversa, sobre sua experiência como aluno, médico e ex-BBB, com os alunos da 3ª série do Ensino Médio.  Dentre os assuntos mais abordados, podemos destacar a dificuldade em retomar a rotina de Residência e a dificuldade em tomar a decisão de por qual carreira optar.

Wesley estudou no Da Vinci de 1999 - entrou na 7ª série - até 2003, quando se formou e foi cursar Medicina em Belo Horizonte, Minas Gerais. A seguir, confira entrevista que o sempre-aluno concedeu à Escola.



Como surgiu a oportunidade de participar do programa Big Brother Brasil 11?Wesley: Fui convidado a ser um candidato do BBB quando eu estava na praia, num feriado em que viajei com meus amigos para Maresias, SP. Já estava no 2º ano da residência.Aconteceu por acaso, eu costumo dizer que eu estava no tempo, no dia e horário certinho. Eles inicialmente pegaram meus dados, eu não aceitei “de cara”. No mesmo dia ligaram e aceitei, mas sem muitas pretensões, e sempre pensando na minha carreira.... essa tecla era muito forte, até que ponto eu largar tudo e estar tão exposto valeria pela minha profissão.Como era um processo seletivo, eu falei: vou ver no que vai dar e de repente nem dá certo...  e foi acontecendo. Fui passando por todas as etapas para entrar no programa e aconteceu. Foi tudo sem esperar...



E a decisão de “deixar de lado” a Medicina por uma experiência completamente diferente, foi fácil?
Wesley: Quando fui selecionado como participante, tive que resolver minha vida toda em 2 horas, me desligar da residência... Foi tudo muito inesperado, não era algo que eu almejava, aconteceu por acontecer. E sempre a questão da Medicina batia mais forte, até que ponto vale a pena se expor, está no programa sendo visto 24h por dia, ser julgado por tudo. Mas resolvi aceitar.







E depois do programa, como está sua carreira? Está conseguindo conciliar a Medicina com a vida de “celebridade”?
Wesley: Fiz faculdade, me formei em 2009, com 23 anos, passei de primeira na residência, fui convidado para participar do programa, minha vida deu uma reviravolta intensa, foram grandes mudanças. Depois que sai do programa muitas portas se abriram, vem se abrindo... de diversos tipos. E eu tenho uma formação, sou médico, então, estão surgindo várias propostas de trabalhos completamente diferentes do que eu era acostumado, e estou aproveitando o momento pós bbb.  Lógico, que só as propostas que são viáveis. Estou “fazendo” bastante evento, mas com certeza, a Medicina eu não vou largar, que é o que eu gosto de fazer, é a minha paixão. Mas, por enquanto estou desligado da Medicina.



Pretende voltar a fazer a residência em Nefrologia e trabalhar como médico? Tem alguma previsão?
Wesley: Um prazo para voltar para a medicina é complicado dar, mas eu eu sempre digo que a medicina vai estar sempre inserida na minha vida, quando eu quiser voltar, eu volto, não tem uma data prevista, uma data certa...mas a Medicina está inserida na minha vida, isso é fato!

Como foi falar para os alunos do Ensino Médio sobre sua experiência, mudanças na vida?
Wesley: A experiência foi muito legal, principalmente porque eu já fui aluno, já sentei naquela cadeira de todo mundo, já passei por tudo que um aluno passa, principalmente os do 3º ano, de muito estudo. Eu era da sala de biomédicas onde a cobrança e dedicação são muito grandes, o ritmo de estudo é grande, tudo em busca de um objetivo, que é o vestibular, muito concorrido. É muito interessante e bom você ver que já passou por isso tudo e que agora está num patamar completamente diferente, está inserido em um meio completamente diferente, mas sabendo que já passou por isso tudo. Tudo nessa vida é válido, e tudo serve como aprendizado.


E o Da Vinci, o que você levou dos anos em que estudou aqui?
Wesley: Sou muito grato ao colégio Leonardo da Vinci por ter me dado valores, princípios para formação de um ser humano.  Isso é fundamental e eu pude levar para o programa, logicamente, aliado a minha criação de família. Então, pessoas que tem estudos, que tem uma base familiar fazem diferença hoje em dia. Eu sempre falo: é importantíssimo estudar, ser alguém na vida, ter uma profissão, então o Da Vinci me ajudou muito nessa questão de valores, princípios, ética, tudo que eu pude mostrar lá no programa foi a base que eu tive, minha formação como estudante foi aqui no Leonardo, além dos princípios da minha família que sempre pregou. 
Berço né! Eu costumo dizer que é berço. Estudei aqui, sempre no Integral, da 7ª série até o 3º ano do Ensino Médio. Entrei em 1999, passei no vestibular com 17 anos, de primeira, em 2003, graças ao Da Vinci



Fonte: davincivix

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